Pensando na minha nova empreitada, estudar o que vem a ser o Autismo para saber lidar com as crianças e orientar as professoras, e nas inúmeras vezes que ouvir falar de outros distúrbios, transtornos e dificuldades de aprendizagem sem ao menos mencionarem o que era esse transtorno, descobri que essa experiência me faltara.Hoje me coloquei a pensar na alegria que a informação nos traz, quando a professora Edilene veio nos contar a respeito de uma palestra que assistiu ontem, e que falara da forma como devemos proceder com o aluno autista. Das pequenas coisas que podemos fazer para ensiná-lo e da importância em se buscar o que é significativo para ele. Ela parecia uma criança quando faz sua primeira descoberta... Pode ser algo simples, mas para a criança é muito satisfatório.E, por aprender que a funcionalidade para os autistas é algo imprescindível, compartilho convosco a reportagem da Nova Escola intitulada O que é o autismo de Paula Nadal e a seguir, em especial, para prof.ª Edilene o vídeo: A experiência de Matheus, um aluno autista, na escola. Continue assim professora... com a alegria de uma criança que descobriu algo simples para os outros, porém para si muito significativo.
Retirado de: Um Autista, Artista
Postado por: VICTOR HUGO - UM AUTISTA, ARTISTA
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O que é autismo?
O autismo, também chamado de Transtorno do Espectro Autista, é um Transtorno Global do Desenvolvimento (TGD) que tem influência genética e é causado por defeitos em partes do cérebro, como o cerebelo, por exemplo.
Caracteriza-se por dificuldades significativas na comunicação e na interação social, além de alterações de comportamento, expressas principalmente na repetição de movimentos, como balançar o corpo, rodar uma caneta, apegar-se a objetos ou enfileirá-los de maneira estereotipada. Todas essas alterações costumam aparecer antes mesmo dos 3 anos de idade, em sua maioria, em crianças do sexo masculino.
Caracteriza-se por dificuldades significativas na comunicação e na interação social, além de alterações de comportamento, expressas principalmente na repetição de movimentos, como balançar o corpo, rodar uma caneta, apegar-se a objetos ou enfileirá-los de maneira estereotipada. Todas essas alterações costumam aparecer antes mesmo dos 3 anos de idade, em sua maioria, em crianças do sexo masculino.
Para o autista, o relacionamento com outras pessoas costuma não despertar interesse. O contato visual com o outro é ausente ou pouco frequente e a fala, usada com dificuldade. Algumas frases podem ser constantemente repetidas e a comunicação acaba se dando, principalmente, por gestos. Por isso, evita-se o contato físico no relacionamento com o autista - já que o mundo, para ele, parece ameaçador. Insistir neste tipo de contato ou promover mudanças bruscas na rotina dessas crianças pode desencadear crises de agressividade.
Para minimizar essa dificuldade de convívio social, vale criar situações de interação. Respeite o limite da criança autista, seja claro nos enunciados, amplie o tempo para que ele realize as atividades propostas e sempre comunique mudanças na rotina antecipadamente. A paciência para lidar com essas crianças é fundamental, já que pelo menos 50% dos autistas apresentam graus variáveis de deficiência intelectual. Alguns, ao contrário, apresentam alto desempenho e desenvolvem habilidades específicas - como ter muita facilidade para memorizar números ou deter um conhecimento muito específico sobre informática, por exemplo. Descobrir e explorar as 'eficiências' do autista é um bom caminho para o seu desenvolvimento.
Referência: O que é o autismo? Nova Escola. Disponível em: http://revistaescola.abril.com.br/inclusao/educacao-especial/na-duvida-autismo-624077.shtml. Acesso em: 17 jun. 2011.
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A experiência de Matheus, um aluno autista, na escola
Conheça a história de Matheus Santana da Silva, 14 anos, autista. Ele estuda em uma turma regular de escola pública em São Paulo desde a 1a série.
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Os autistas são intrigantes, mas o que me intriga mesmo é a falta de conhecê-lo. Olhava para cada um deles e não percebia coisas simples. Que cada um via o mundo de maneira diferente. Mas, quem não vê o mundo de maneira diferente? (ACOS)
"No mundo da infância"... quanto havia depositado neste mundo e que aflora agora, com o seu ingresso no universo dos blogs, de forma tão criativa, intensa, inteligente e dinâmica.
ResponderExcluirPreciso de umas aulinhas para incrementar o "meiacasa" rsrs.
Seus post são, certamente, de muita serventia aos profissionais da educação, além de servirem também a todo blogueiro que tenta dominar as ferramentas deste meio.
Parabéns!
Te amo! Saudades!
Volmar.